Outubro marca o início do ano hidrológico 2025/2026 e, com ele, chegam as primeiras chuvas e ventos fortes. A Proteção Civil alerta para o aumento do risco de inundações, cheias e deslizamentos de terras em várias zonas do país, sobretudo nas áreas urbanas e nas regiões afetadas pelos incêndios de verão.
Com o entupimento das sarjetas e valetas, o lixo acumulado e as folhas caídas podem impedir o escoamento da água, provocando alagamentos nas ruas e até inundações em garagens ou pisos inferiores de edifícios. Para evitar estes problemas, a Proteção Civil recomenda que os cidadãos:
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limpem sarjetas, caleiras, algerozes e valetas nas suas casas;
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retirem folhas, areias e detritos que possam obstruir o escoamento da água;
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verifiquem se os sistemas de drenagem estão a funcionar corretamente.
Também as linhas de água e ribeiras exigem atenção. Devem ser desobstruídas e limpas, especialmente perto de pontes ou zonas onde o fluxo de água possa ser bloqueado. Nas áreas agrícolas ou florestais, é essencial recolher restos de vegetação e resíduos das margens dos rios.
Outro perigo a ter em conta é a instabilidade de taludes e encostas, que pode causar deslizamentos de terra. A Proteção Civil aconselha os moradores em zonas de risco a vigiar sinais de fendas ou desmoronamentos e a alertar de imediato o Serviço Municipal de Proteção Civil caso detetem algo anormal.
A mensagem é clara: prevenir é proteger e garantir a segurança de todos durante os próximos meses de chuva.