Na cidade de Lisboa existe um “excesso” das lojas de “souvenirs”, o que tem gerado alguma preocupação por parte dos comerciantes e moradores da cidade. O vereador Diogo Moura refere que as lojas de “souvenirs” devem ter outro olhar, mas sem qualquer tipo de discriminações por parte da população.

O comércio local sente-se ameaçado por estes novos negócios, as pequenas lojas que cresceram juntamente com a cidade, consideram que estes negócios prejudicam os que lá trabalham, porque são pessoas que vêm para tentar sobreviver, mas que é claramente outra coisa que não o comércio. Além de prejudicar os comerciantes mais antigos, provoca disrupções a nível visual.

Uma das preocupações da Assembleia Municipal de Lisboa é a falta de poder para conseguir resolver os problemas dos comerciantes locais e que também acabe por afetar o próprio turismo, “o comércio de hoje do centro da cidade obedece às leis do mercado e está orientado para o consumidor que lhe traz mais rendimento: o turista”, afirma o geógrafo Pedro Guimarães, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT).

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