O Primeiro Ministro considera que a resposta ao apagão foi “altamente positiva e forte, face a uma circunstância grave e inesperada”.
É a mais recente reação de Luís Montenegro, depois do Conselho de Ministros extraordinário, em que o chefe de estado aproveitou para “agradecer ao povo português pela capacidade de entreajuda, civismo e maturidade, às entidades e profissionais que estiveram no terreno a ultrapassar os vários constrangimentos”.
Montenegro destacou ainda o notável esforço das autoridades e garante, que “estamos preparados para viver dias bons e dias menos bons”.
Na sua mais recente declaração, Luís Montenegro decidiu pedir aos reguladores da energia europeia uma auditoria independente para o apuramento cabal da presente situação. Fez também saber que decidiu criar uma comissão técnica independente para avaliar a gestão desta considerada “crise”, a resiliência do sistema eléctrico e de infraestruturas, do sistema de proteção civil, de comunicações e de saúde.
E depois do apagão dar tréguas, o tempo é para fazer balanços. Quem o diz são as autoridades, tutela, proteção civil e serviços de socorro.
Apesar dos constrangimentos, num dia difícil e exigente, o Presidente do INEM garante que não houve chamadas perdidas, mas admite falhas nas comunicações. Por seu lado, os bombeiros dão conta de dificuldades de comunicação, sublinhando que durante cerca de 2 horas, a central dos bombeiros falhou, e “esteve totalmente OFF”.
Imagem: INEM – SNS