Ampliação do Heliporto de Loulé reforça resposta de emergência no Sul do país

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28 Outubro 2025

O Heliporto Municipal de Loulé foi oficialmente ampliado, numa empreitada inaugurada esta segunda-feira pelo secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha. O investimento, superior a 3 milhões de euros, visa reforçar a capacidade de resposta regional nas áreas da proteção civil, emergência médica e combate a incêndios.

Com a conclusão da obra, o heliporto passa a poder acolher cinco helicópteros em permanência, mais dois do que anteriormente, e conta agora com um novo hangar para aeronaves pesadas, zonas ampliadas de parqueamento, abastecimento e manutenção, bem como áreas de alojamento e apoio técnico para equipas da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Durante a inauguração, Rui Rocha sublinhou a importância do investimento, lembrando que “na emergência e no socorro, um minuto pode fazer a diferença entre a vida e a morte”.

A ampliação devolve também à base a valência de busca e salvamento, suspensa desde 2018, permitindo reduzir o tempo de resposta a ocorrências na orla costeira e no interior do Algarve, atualmente dependentes de meios da Força Aérea sediados a vários quilómetros de distância.

Criado em 1998, o Heliporto de Loulé integra o Serviço Permanente da ANEPC e a Base de Helicópteros do INEM, constituindo uma infraestrutura essencial à operação de aeronaves do Estado. Em 2015, a autarquia já tinha construído o edifício de apoio à base, com capacidade para 21 pessoas e funcionamento contínuo das equipas de emergência.

O projeto foi financiado pelo Centro Ibérico para a Investigação e Luta Contra Incêndios Florestais (CILIFO), que também inclui os centros de meios aéreos de Monchique e Cachopo/Tavira, promovendo a cooperação entre Alentejo, Algarve e Andaluzia.

O Município de Loulé assumiu novamente parte do financiamento, reforçando o investimento do Estado central. Segundo o presidente da câmara, Vítor Aleixo, a localização estratégica do concelho permite projetar meios “para qualquer zona do Algarve ou até do Baixo Alentejo com economia de tempo”.

Imagem: CM Loulé