Os setores da saúde e da educação enfrentam esta quinta-feira, 24 de outubro, duas greves nacionais que deverão afetar o funcionamento de hospitais, centros de saúde e estabelecimentos de ensino.
A paralisação no Serviço Nacional de Saúde foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços e Entidades com Fins Públicos, que reivindica medidas de valorização das carreiras e melhores condições laborais. Entre as exigências estão a reposição de pontos para progressões remuneratórias, a contratação de pessoal efetivo para reduzir o recurso a turnos suplementares e jornadas prolongadas, e a criação de um subsídio de risco para técnicos auxiliares e profissionais de enfermagem. O sindicato exige ainda o fim do banco de horas individual e grupal, que considera prejudicial para os trabalhadores.
A greve abrange todos os profissionais do setor da saúde, incluindo hospitais, centros de saúde, institutos públicos e entidades privadas com contratos com o SNS.
Na educação, a paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Estado (STME) e decorre entre as 00h00 e as 24h00. O protesto incide sobretudo sobre o pessoal não docente, que reivindica uma atualização salarial intercalar baseada na inflação até ao terceiro trimestre de 2025, a criação de um cartão de refeição no valor diário de 12 euros, isento de impostos, e o reconhecimento de uma carreira específica para técnicos auxiliares de educação.
Estas paralisações antecedem a greve geral da Função Pública e dos médicos, agendada para sexta-feira, 25 de outubro, que deverá voltar a afetar os serviços públicos em todo o país, com especial impacto na saúde e educação.






