O relatório anual sobre a situação do país revela que os jovens começam a consumir álcool em idades cada vez mais precoces. O documento, que analisa dados de 2022 e 2023, indica um agravamento na idade de início do consumo, na prevalência do consumo recente e atual, nos episódios de embriaguez severa, nos consumos de risco elevado ou nocivo, e na dependência. A tendência de aumento da dependência tem-se vindo a verificar desde 2012, quase quadruplicando ao longo da última década.
Os dados mostram que, em 2023, a idade média de início do consumo de álcool entre os jovens portugueses voltou a diminuir, acompanhada por um aumento das situações de embriaguez severa, dos consumos de risco elevado e da dependência. Os níveis mais elevados de embriaguez foram registados nos últimos dois anos.
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