As mulheres portuguesas dominam na população e no trabalho, mas ainda continuam a ganhar menos que os homens em todas as categorias de profissões. No mercado de trabalho, “Portugal tem uma das maiores taxas da União Europeia de participação feminina no mercado de trabalho” e as mulheres portuguesas trabalham sobretudo a tempo inteiro, apesar de haver uma “grande precariedade de vínculos contratuais”, já que “quase uma em cada cinco mulheres tem um contrato de trabalho temporário”.
Segundo as informações da Pordata, quase metade (49%) das mulheres empregadas trabalhavam em três das categorias de profissões que auferem salários mais baixos e na categoria de trabalhadores não qualificados, as mulheres representam 69% do total de trabalhadores.
No dia 8 de março assinala-se o Dia Internacional das Mulheres, estas são a maioria da população portuguesa (52%) e a proporção de mulheres aumenta ao longo dos escalões etários. No entanto é de destacar que ainda continuam a existir desigualdades a nível salarial, as mulheres ganham, em média, menos 16% do que os homens, com uma diferença de 238 euros no ganho médio mensal. Até nos maiores cargos quase todos continuam a ser ocupados por homens, apesar de já se ver algumas mulheres nestes cargos.
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