A 42.ª edição do Festival de Teatro do Seixal realiza-se entre 13 e 23 de novembro, com uma programação descentralizada pelas freguesias do concelho. O evento volta a apostar em autores contemporâneos, artistas emergentes e projetos que refletem temas da atualidade, com entrada gratuita em todos os espetáculos.
Organizado pela Câmara Municipal do Seixal, o festival contará com dez dias de apresentações teatrais, oficinas e atividades educativas, dirigidas a públicos de todas as idades. Três das peças terão audiodescrição e tradução em língua gestual portuguesa, reforçando o compromisso com a acessibilidade cultural.
Segundo o presidente da autarquia, Paulo Silva, o festival “representa uma aposta clara na democratização do acesso à cultura”, promovendo o debate e a reflexão sobre “um mundo em constante evolução”.
Os espetáculos decorrerão em vários espaços do concelho, incluindo o Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, o Cinema São Vicente, a Escola Secundária de Amora, a Associação de Amigos do Pinhal do General e a Sociedade Filarmónica União Arrentelense.
O programa abre no dia 13 de novembro com “Burn Burn Burn”, da companhia Os Possessos, inspirado em “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury. Seguem-se produções como “Ode aos Meus Homens ou O Maior Silêncio do Mundo”, “No Tempo em Que Não Podia Voar”, “Empregos Modernos”, “Gosto, logo Existo”, “Somos Todas Baba Yaga” e “O Estado do Mundo (quando Acordas)”, encerrando o festival no dia 23 de novembro.
Além das peças teatrais, estão previstas atividades com escolas, como a oficina “Offline mas em Contacto” e a apresentação especial de “Gosto, logo Existo”. Para o público infantil e famílias, haverá a oficina “Cartazes em Liberdade”, dedicada à criação de cartazes serigrafados inspirados no 25 de Abril.
O festival inclui ainda o encontro “À Mesa com Poemas”, com Maria João Luís e Manuela Couto, no Teatro da Terra, a 22 de novembro.
O Festival de Teatro do Seixal é uma das mais antigas iniciativas culturais do concelho e pretende, segundo o município, “estimular a reflexão crítica, promover a cidadania e aproximar a comunidade das artes performativas”.
Imagem: CM Seixal









